domingo, 4 de outubro de 2009

O aprender como transformação estrutural na convivência.

As leituras sobre o pensamento de Maturana nos fazem refletir sobre a importância da "emoção" em nossa sala de aula, ou seja, os diversos tipos de relacionamentos, as infinitas formas de convivência ocorridas dentro do nosso meio escolar.
Sabemos que um professor que tem como sendo a sua, a única verdade, que não ouve as inquietações, as aflições, os desejos, as idéias, as experiências, as curiosidades e sonhos de seus alunos não pode esperar como retorno, que ocorram aprendizagens. O máximo que pode ocorrer são memorizações mecânicas da enxurrada de conteúdos e informações "transmitidas" por ele.
Maturana chama a atenção para a importânca da convivência, da afetividade. A afetividade, não só do tocar, mas também na forma como nos comunicamos com nosso aluno. Quantas vezes presenciamos aquele aluno que já vem de um ambiente amedrontador, que chega à escola, se encolhe, não consegue expressar suas opiniões, não se comunica com os colegas e com a professora. O que se espera, com certeza, que nesse lugar (a escola) seja diferente. Um lugar acolhedor, em que as interações aconteçam de forma afetiva, transmitindo-lhe confiança, esperança, melhorando assim sua auto-estima.

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