sábado, 18 de dezembro de 2010

Inclusão ou exclusão?

Hoje é muito comum se falar em inclusão dentro das escolas regulares, no entanto sabemos que essa inclusão muitas vezes se apresenta como uma forma de exclusão.
Há professores que questionam sobre como trabalhar com alunos com necessidades educacionais especiais. O que ocorre na maioria das vezes é que a chamada inclusão fica restrita apenas à socialização.
A orientação é que se deve adaptar o currículo às necessidades dos alunos.
O professor deve estar capacitado para que possa traçar os objetivos educacionais que atendam a todos buscando o desenvolvimento integral de cada um.
As artes, por exemplo, são pouco trabalhadas nas escolas com alunos com necessidades especiais. Raramente se vê trabalhar teatro ou outras manifestações artísticas com alunos surdos ou cegos, perdendo-se assim de se obter um ganho no desnvolvimento destes.
O difícil disso tudo é aceitar as diferenças e mais ainda, é saber buscar alternativas de transpor as barreiras que existem para que ocorra realmente a inclusão.
É possível desenvolver excelentes trabalhos com alunos surdos, mudos e cegos usando como aliado o ensino de Artes,pois como escreveu o russo Leon Tolstói (1828-1910), a Arte é mesmo "um dos meios que unem os homens".

DEFICIÊNCIAS - Mário Quintana
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono de seu próprio destino.
"Louco" é quem não procuar ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocresia.
"Paralítico" é aquele que não consegue andar na direção daqueles que precisam de ajuda.
"Diabético" é aquele que não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

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